A valorização demasiada do corpo vem sempre acompanhada de uma depreciação do humano, o qual é massificado, acarretando problemas psicológicos. Trata-se, portanto, de uma questão paradoxal: por um lado, os cuidados com alimentação e prática de exercícios - que promove saúde ao corpo -; por outro, a obsessão e o estresse, prejudiciais à saúde mental.
Na Idade Média, as questões estéticas ficaram relegadas ao segundo plano. Valorizava-se o interior, representado em maior instância no exercício da fé acima de tudo. Sabe-se que é preciso cuidar bem do corpo para manter-se saudável, mas naquela época, por exemplo, nem e tinha registros sobre doenças como anorexia e bulimia.
Percebe-se, conforme o supracitado, que é preciso um ponto intermediário entre a valorização do corpo e da mente, alcançando uma elevação de ambos, não se sujeitando à compulsão desmedida e prejudicial - e para que seja buscado esse meio-termo é preciso conscientização social. Tal conclusão é confirmada através da afirmação aristotélica: a felicidade se alcança pela virtude, e a virtude é a justa medida entre o excesso e a falta.
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