segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Inerme



Eis-me combalida e absorta
em pesares dolorosos,
que por certo em minha vida
hão de ser calamitosos.

Eis-me divagando as horas,
rogando utópica ajuda,
pedindo às forças maiores
para que o sonho me iluda.

Eis-me em pseudo-tirania
fantasiando o passado,
mantendo minha mania
de desejar-te ao meu lado.

Eis-me escassa de razão,
levada a devanear,
tomada pela emoção,
inerme hei de ficar.

Rianny Flavia

2 comentários:

  1. Rianny:

    Belo poema! Linguagem culta muito bem utilizada.
    Apenas uma observação no tocante à construção, divagar (divagando) e devanear tem o mesmo sentido ou seja, são sinônimos, assim, deveria substituir uma das palavras mesmo que em detrimento da rima.
    Parabéns!

    Ass.: Anônimo

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  2. Obrigada pela orientação, Anônimo, grande abraço!

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