quarta-feira, 6 de julho de 2011

Consumo: fonte das infelicidades

O consumo vem se proliferando rapidamente nas grandes massas. Desde tempos antigos, meados do século XVIII, os burgueses procuravam sempre o conforto, que pudesse lhes trazer a “felicidade”. Ao obterem novos bens materiais, saciavam seus desejos e conquistavam status entre os membros da comunidade. Mas a grande indagação é saber se realmente o consumo está ligado à felicidade.

Filósofos da Antiguidade diziam que a felicidade possui conexão com a satisfação da alma. Pessoas contemporâneas atribuíram o consumo como algo satisfatório, levando à crença de que o consumismo desencadeia a felicidade. Um pensamento extremamente errôneo.

C

onsumir é algo que pode trazer prazeres até determinado ponto, mas isso será momentâneo, pois quando alguém compra algo melhor do que já possui, sentir-se-á realizado por um tempo. Porém, logo quando usufruir muito do objeto, rápido será o descontentamento, levando-o a adquirir algo novo para suprir sua vontade fútil de consumir, com o pensamento incorreto de que alcançará a satisfação.

Muitos consomem para mostrar poder e ser aceito em grupos, outros para se autofirmarem e também para sanar o desejo de ter algo novo. Felicidade não é apenas obter novas coisas, possuir mais; é a vontade de viver de maneira simplória, sem vícios, como consumir em excesso; satisfazer-se com aquilo que realmente é necessário; usufruir do dinheiro conquistado de um modo racional, com coisas que são precisas. Felicidade se encontra na harmonia com os outros; ao ver algo crescer e progredir, em novas conquistas. Jamais encontraremos a felicidade em algo material.

Nenhum comentário:

Postar um comentário