segunda-feira, 23 de maio de 2011

Interrompendo vidas

 Em um instituto de educação, onde o desrrespeito não deveria existir, é o cenário no qual várias crianças sofrem e são traumatizadas para o resto de suas vidas.
 Elas são agredidas, humilhadas e até espancadas; Indefesas nada podem fazer, a vergonha as impede de buscar ajuda e as ameaças são constantes.
 Se para um adulto é constrangedor, pra um indivíduo em formação, que está aprendendo e  muito vulnerável é uma experiência que irá marcá-lo e sua auto-estima será sem dúvida estagnada.
 A desmoralização causada pelo bullying é irreversível. Ser perseguido ou excluído torna as pessoas inseguras. Xingamentos, apelidos, "socos e pontapés" podem transformar um aluno que possivelmente teria um bom futuro em um ser-humano anti-social e agressivo, como no caso do assassino de Realengo, no Rio de Janeiro, que em Abril de dois mil e onze massacrou dezenas de jovens inocentes. Foi alegado que ele sofrera o mesmo na infância.
 Os pais e professores têm uma tarefa complicada de formar o caráter daqueles que um dia ocuparão seu lugar e esse processo às vezes é interrompido por uma situação inesperada de violência psicológica. Os responsáveis quando se deparam com esse tipo de problema não têm uma orientação do que fazer, alguns procuram ajuda médica enquanto outros partem pra ignorância, além dos que nem ficam sabendo.
 Existem algumas formas de amenizar esse quadro, começando pelos pais que devem ficar atentos aos seus filhos, o que fazem na escola, se agridem ou são agredidos, depois pelas coordenações dos colégios que precisam estar preparadas para orientar adequadamente pais e professores e por fim as vítimas, que devem denunciar e não esconder o que passam.

Fernanda Sousa Nogueira 2ºC

Nenhum comentário:

Postar um comentário