A nociva malícia

Pessoas costumam aceitar facilmente, sem questionar, a versão de outras sobre um determinado fato, sendo ingênuas e em muitos momentos enganadas. Este comportamento inocente trará somente malefícios ao ser o qual será manipulado inúmeras vezes, esquecendo-se de que um acontecimento possui no mínimo dois lados e que este argumento é diariamente utilizado dentro da polícia e de julgamentos. É natural do homem querer se destacar, por isso dependendo das circunstâncias ataca o seu próximo, fazendo com que os fins justifiquem os meios.

O indivíduo que é iludido por se ater à primeira informação recebida além de ter que tolerar sentimentos agonizantes mais tarde, como por exemplo a decepção, deve lidar com as consequências ocasionadas por este equívoco, em que é possível perder laços amigáveis, empregos, vínculos familiares e desfrutar de qualquer outro prejuízo afetivo ou até mesmo material. Devido à ganância humana é necessário manter-se alerta, agindo com discrição e astúcia para não ser usado e jogado para trás neste sistema inundado de cobiça e inveja no qual a irmandade, a fraternidade, a maturidade e o caráter são extremamente falhos, em que gente trapaceira tenta se tornar egrégia, explorando e acabando com a pureza de cidadãos honestos.

Não é preciso passar por cima de alguém para obter poder e notoriedade, a capacidade do ser humano é incrível, basta reverter o tempo e a malícia -empregados na tentativa de derrubar outras pessoas- em esforço, força de vontade, dignidade, a fim de alcançar seus objetivos com o suor de seu trabalho, exercendo uma firme e coesa honestidade.

Camila Paimel