A violência é um problema grave, amplamente combatido e assim mesmo em amplo crescimento. Mas a situação é pior do que se pensa; trata-se de um fator tão arraigado à sociedade, que se manifesta até mesmo onde menos se imagina: nas escolas. É o chamado bullyng, uma realidade absurda que causa problemas que vão muito além de hematomas.
O bullyng ocorre em todas as faixas etárias, mas é na infância que se situam os maiores agravantes. Uma criança encontra-se em processo de formação de sua personalidade e caráter, sendo muito suscetível, e quaisquer formas de exclusão, humilhação ou violência que sofra causa profundas lesões a esse processo. A agressão física, por pior que seja, acaba sendo a menor das consequências.
Os ataques ferem a integridade física, moral e psicológica da vítima causando danos por vezes irreparáveis, os quais – se não tratados – acarretam distúrbios psíquicos que podem inclusive desenvolver fobias ou psicose. Isso quando a pessoa, em seu sofrimento, não recorre a atos radicais, como reagir com maior violência ou buscar fuga no suicídio.
Trata-se de um problema extremamente delicado que deve ser combatido com total empenho. Ampliar a fiscalização e a segurança nas instituições de ensino – como com a instalação de câmeras nas dependências das escolas -, além de exigir maior atenção e sensibilidade por parte de pais e educadores são quesitos essenciais. Perceber o bullyng é bastante difícil, por isso é necessário um total comprometimento para eliminá-lo. Deixar que esse ato degradante se manifeste é ser co-autor na formação de futuros indivíduos com problemas de integração social e distúrbios comportamentais, os quais representam um grave risco à sociedade e aos seus cidadãos.
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