Desde a sua gênese, o homem evoluiu espantosamente, com destaque às últimas décadas; entretanto o custo para o planeta foi, e continua sendo, exasperado. O consumo de matéria-prima e energia, a degradação de áreas veres para a expansão agropecuária, a poluição do ar, água e solo e a quantidade absurda de lixo produzido continuamente são as conseqüências do progresso humano. Já se ultrapassou o limiar aceitável, é momento de reverter esse quadro lastimável. É inconcebível que o homem, em sua inteligência e versatilidade, seja incapaz de conciliar esses dois fatores.
Já há um significativo período de tempo tem-se comentado acerca do que é denominado desenvolvimento sustentável, um extenso conjunto de medidas e atitudes que possibilitam o crescimento econômico e tecnológico sem que haja uma contínua agressão ao ambiente natural.
O "projeto", por assim dizer, inclui a substituição paulatina dos combustíveis fósseis por fontes renováveis e dos métodos de geração elétrica mais difundidos por outros menos impactantes, com destaque à energia eólica. Sustentabilidade também trata de outros âmbitos, como dessarraigar a miséria e buscar a estabilidade social, metas de grande apreço, mas o foco, invariavelmente, é a proteção ambiental.
A humanidade toda já tem ciência de como se deve atuar, resta apenas pôr em prática; mas se faz necessário agir imediatamente, enquanto a situação ainda é reversível. Ampliar quantitativamente o investimento em indústrias de reciclagem e tratamento de água e esgoto, conjuntamente às medidas sustentáveis, pode trazer resultados mais rápidos e expressivos.
Houve, na História humana, teo e antropocentrismo; é válido dizer - e avisar aos artesãos da palavra - que, agora, entra em pauta um novo conceito a ser trabalhado e aplicado: o ecocentrismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário